quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

raiva

Raiva força essa que induz a minha auto sabotagem
ser vivente que promove uma festa satânica no meu interior
que planeja a vingança como um plano de socorro pro meu ego
O gosta é de sangue temperada de vinagre com toque maldade
banquete que promove o encontro do que fizeram com que você quer fazer ....
tiro que sai pela culatra errante momento
palavra errada instante falho
E la vem a raiva vestida com uma mordida de lábios
com os olhos fixados querendo cuspir no centro do alvo certo
que fez brotar a raiva onde você tinha o mais cauteloso afeto
A raiva meu colete a prova de momentos ludibriado pelas circunstâncias mau interpretadas do passado
A raiva e a melodia dos nostálgicos instantes do que um dia por acaso foi
A raiva produzida cientificamente com os erros dos outros e com os seus
A raiva rege um estado momentâneo de percepção para o que não esta certo
amiga ela é pós as vezes o bom senso não discerne as circunstâncias que a raiva ponhe em águas limpas



thiago vargas marques

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